O apresentador Roberto Aciolli, acusado pela morte de um homem, em dezembro de 1999, foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão em regime semiaberto, durante julgamento no Tribunal do Júri de Curitiba, na noite desta terça-feira (12).
Ele foi condenado por homicídio privilegiado, ou seja, teria agido por “violenta emoção” e quase 20 anos depois do crime, não deve ficar preso. Após todos os recursos, se a pena for mantida, ele deverá utilizar tornozeleira eletrônica.
De acordo com o Ministério Público do Paraná, Aciolli perseguiu o táxi onde estava Paulo Cesar Heider, que teria roubado uma loja de aparelhos celulares da ex-mulher do apresentador.
Nas proximidades da Avenida Iguaçu, Aciolli abordou o taxista e retirou o suspeito de dentro do veículo. Poucos minutos depois, ele atirou na vítima pelas costas.
O promotor Marcelo Balzer, que fazia a acusação do apresentador, afirma que o tempo de prisão definido pelo juiz foi suficiente para que Aciolli não conseguisse a prescrição do crime.
Na saída do Tribunal, Aciolli não concedeu entrevista e estava acompanhado de amigos e familiares.
A reportagem tenta contato com a defesa de Roberto Aciolli para questionar sobre a possibilidade de recurso para tentar diminuir a pena, mais ainda não obteve retorno.
Repórter William Bittar